Odeio tanto este poema que relutei semanas para postá-lo. Mas é chegada a hora.
Vou morrer de vergonha após isso e a culpa é da Pri, que insiste que eu desenterre esses zumbis...
Data de elaboração da tragédia literária: 22/03/04
Isso nem merece nenhum tipo de comentário
Sobrevivendo ao fim
Travesseiro molhado
Olhos inchados
Lágrimas se atropelando pela face
Lembranças
Raiva, tristeza, saudade, perdão (?)
Silêncio
Vento frio da manhã entra pela janela
Solidão
Morbidez
O reflexo no espelho não agrada
Tudo revirado no armário
O quarto, a casa de pernas pro ar
Tem sido assim há um mês
"Ignora-me"
"Amo-o"
"Como pôde?"
"Como pude?..."
"Odeio-a. E a ele também"
A cabeça parece que vai estourar
Rotina! É desesperador
Não há mais amigos, família nem namorado
Isso é vida?
Abandono...
Sobre a pia, uma foto: uma jovem bonita e feliz
No chão, jaz um cadáver
No estômago, vinte comprimidos.
A alma, livre de sofrimentos
Bom, vc pediu pra não comentar...
ResponderExcluirOk, pode comentar, hehe.
ResponderExcluirQue coisa mais piegas e tragicômica... hahahahaha
Não são zumbis. São poEmos!!!
ResponderExcluirGostei muito das "lágrimas se atropelando pela face". :)