O Livro de Pandora - Tragicomédias Melodramáticas - Parte XII
Datado de 08-06-06, modificado em 06-07-06
Texto 2: Junho Despedaçado
Não me esquecerei do seu último beijo.
Foi incomum por ter sido tão comum.
Apressado. Com vontade. Corra pro ônibus!
O beijo foi um "até logo", "amanhã tem mais". O último beijo de hoje.
Despedida feliz. Um tanto quanto desajeitada.
Foi o último e definitivo. Meus lábios secaram na espera.
Gradativamente, você se afastou. Tornou-se frio, distante, arredio.
O que aconteceu? Aconteceu algo? O que eu fiz??? Por queeeê? Responda! Não faz sentido.
Tô flutuando. Não quer mais meus beijos? Não quer querer? nem amizade? Ei! Não me ignore! Responda!
Quase atual! Vejo as coisas se repetindo... Espero que nunca mais...
ResponderExcluirQuando eu acho que superei essas emices, vem você me jogar na cara a atualidade do trem de 5 anos atrás...
ResponderExcluirEsse poemo me lembra tantas vezes que eu tive (e ainda tenho) repetidas vontades de saber o momento certo e a causa de algumas coisas terem se partido....
ResponderExcluirAh, essas histórias que acontecem com todos...
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